domingo, 10 de novembro de 2013

Hipotálamo
 
O Hipotálamo é composto de várias áreas na base do cérebro. Ele tem o tamanho de uma ervilha (cerca de 1/300 do peso total do cérebro), mas é responsável por alguns comportamentos muito importantes para o indivíduo.
 
O estresse emocional resulta em ativação de vias específicas do sistema nervoso central, que produzem respostas autonômicas, comportamentais eendócrinas. Sabe-se que situações de estresse recorrentes ou prolongadas podem resultar em vários estados patológicos, como por exemplo, a hipertensão arterial.
 
 
O Hipotálamo tem papel fundamental na integração das respostas fisiológicas ao estresse emocional. Particularmente, estudos têm mostrado que um núcleo específico do hipotálamo, o hipotálamo dorsomedial (DMH), é um componente fundamental das vias centrais mediadoras das respostas cardiovasculares ao estresse emocional. 
 
  • A inibição dos neurônios dessa área reduz os aumentos de frequência cardíaca e de pressão arterial em ratos quando submetidos à situações de estresse emocional. 
  • Ao contrário, a ativação farmacológica dos neurônios do DMH produz aumento na frequência cardiaca, pressão arterial, hormônio adrenocorticotrópico (ACTH), atividade locomotora e na atividade simpática para diversos leitos vasculares.
 
 
 
        A similaridade dessa resposta com aquela produzida durante a situação real de estresse emocional sugere que esta área é fundamental na integração da resposta fisiológica ao estresse.
 
 
 
Kauane M. Machado
 
 

Glândula Paratireoide
 
As glândulas paratireoides, também conhecidas como glândulas paratireoides, são quatro pequenas glândulas endócrinas, que medem cerca de 3 x 6 mm, com peso total de, aproximadamente, 0,4 gramas.  Elas têm a função de regular o metabolismo do cálcio e do fósforo, e consequentemente têm importante ação na formação e na manutenção de todas as estruturas ósseas do corpo humano. Possuem uma coloração amarelada e localizam-se mais comumente na face posterior da tireoide, nos polos superiores e inferiores da glândula, geralmente na cápsula que reveste os lobos da tireoide, embora algumas vezes se situem no interior da glândula. Há a possibilidade também de serem encontradas no mediastino, próximo ao timo. Esta última localização se deve ao fato de as paratireoides e o timo se originarem de esboços embrionários muito próximos.
Cada paratireoide é envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo. Dessa cápsula partem trabéculas para o interior da glândula que são contínuas com as fibras reticulares que sustentam os grupos de células secretoras.
 
O parênquima da paratireoide é formado por células epiteliais dispostas em cordões separados por capilares sanguíneos. Há dois tipos de células na paratireoide: as principais e as oxífilas.  As células principais são as predominantes e são menores, de forma poligonal, têm núcleo vesiculoso e citoplasma fracamente acidófilo; estas células são secretoras do hormônio das paratireoides, o paratormônio.
Na espécie humana, as células oxífilas aparecem por volta dos sete anos de idade e a partir daí aumentam progressivamente de número. São poligonais, porém maiores do que as principais, e seu citoplasma contêm muitos grânulos acidófilos que ao microscópio eletrônico se revelam serem mitocôndrias com numerosas cristas. A função dessas células ainda não foi elucidada.
 
O paratormônio é uma proteína com massa molecular de 8.500 Da. Ele se liga a receptores em osteoblastos, sendo este um sinal para estas células produzirem um fator estimulante de osteoclastos que aumenta o número e atividade dessas células, promovendo assim a reabsorção da matriz óssea calcificada e a liberação de Ca2+ no sangue. Por outro lado, o aumento da concentração de Ca2+ suprime a produção de hormônio da paratireoide. A calcitonina produzida na glândula tireoide também influencia os osteoclastos, inibindo tanto sua ação de reabsorção de osso como a liberação de Ca2+, diminuindo a concentração deste íon no plasma e estimulando a osteogênese, tendo, portanto, ação oposta à do paratormônio.
Além de aumentar a concentração de Ca2+ plasmático, o hormônio da paratireoide reduz a concentração de fosfato sanguíneo. Este efeito resulta da atividade do paratormônio em células dos túbulos renais, diminuindo a reabsorção de fosfato e aumentando sua excreção na urina. O paratormônio aumenta indiretamente a absorção de Ca2+ no trato digestivo, estimulando a síntese de vitamina D, que é necessária para esta absorção. A secreção das células paratireoides é regulada pelos níveis sanguíneos de Ca2+.
 
 
Alecsandro Rodrigues
 
 
Hipófise
 
Anteriormente denominada por glândula pituitária, a glândula hipófise, responsável pela síntese de hormônios (sistema endócrino), atua indiretamente no controle funcional de diversos órgãos do corpo humano.

Situada na base do cérebro, região superior ao palato (céu da boca), apresenta tamanho bem reduzido (com dimensões de uma ervilha), a hipófise possui duas porções bem distintas: a neurohipófise, formando o lóbulo posterior da hipófise (um agregado de neurônios partindo de uma extensão do hipotálamo); e a adenohipófise, constituindo o lóbulo anterior (estruturada por células do tecido epitelial).
A hipófise é uma pequena glândula que pesa aproximadamente 600 mg, situada na região inferior do cérebro, praticamente atrás do nariz. É chamada “glândula mãe”, pois ela controla a função de várias outras glândulas, como a tireoide, os ovários, os testículos e as supra renais. Ela também fabrica alguns hormônios próprios que têm funções específicas, como o hormônio de crescimento e o hormônio antidiurético.

 Neuro hipófise 
  •  Vasopressina (hormônio antidiurético / ADH): Regula os níveis de água no sangue, agindo sobre a filtragem de fluidos pelos rins, retendo mais água conforme a necessidade do organismo.
 
  • Ocitocina: Estimula as contrações uterinas durante o parto.
 
 
Adeno hipófise
  •  Somatotrofina (hormônio somatotrófico / SH): Promove o crescimento do organismo.
 
  • Prolactina: Determina a formação e secreção do leite pelas glândulas mamárias
 
  • Corticotrofina (hormônio adrenocorticotrófico / ACTH): Coordena o metabolismo das células que formam a glândula da região cortical da suprarrenal, efetuando o controle hídrico.
 
  • Tireoideotrófico (hormônio tireotrófico / TSH): Opera sobre a glândula da tireoide.
 
  • Hormônio folículo estimulante (FSH): Incide sobre o desenvolvimento dos gametas, seja no organismo feminino (proporcionando o crescimento dos folículos ovarianos) ou no organismo masculino (agindo na produção de espermatozoides).
 
  • Hormônio luteinizante (LH): Propicia a ocorrência da liberação do óvulo (ovulação) e formação do corpo lúteo (corpo amarelo) pelo ovário, bem como produção de testosterona nos testículos.

 
Elisa David

 
 


Ovário
 
Ovário em todos os seres vivos com órgãos diferenciados, é o órgão onde são produzidos os gametas femininos.
Os ovários têm uma região medular rica em vasos e a cortical, onde se localizam os folículos. Eles têm a forma de amêndoa, medindo até 5 cm em seu maior diâmetro e possui uma espessura máxima de 1,5 centímetro.
Sua região medular contém numerosos vasos sanguíneos e regular quantidade de tecido conjuntivo frouxo, e a cortical, onde predominam os folículos ovarianos, contendo os ovócitos. O ovário começa a se desenvolver ainda na barriga da mãe.
 
O ovário possui uma região cortical e uma região medular. No ovário cortical- medular tem uma região hilar, que possuem vasos que saem e entram no órgão. No caso da região hilar do ovário, ela tem células que produzem androgênios (hormônios masculinos) em pequena quantidade.
 
Os ovários são constituídos por duas zonas:
  • A zona medular, mais interna, composta por um tecido com numerosos vasos sanguíneos e nervos.
 
  • A zona cortical, mais superficial, com folículos ováricos em diferentes estágios de desenvolvimento, sendo cada um deles constituído por uma célula da linha germinativa, rodeada por uma ou mais camadas de células foliculares, nutrindo e protegendo a célula germinativa. 

Ovulação
 
Os hormônios da hipófise, o LH e o FSH (eles estimulam as células dos ovários a produzir seu próprio hormônio, o estrógeno). A cada mês, esses hormônios provocam o amadurecimento de um ovócito dos ovários. Esse amadurecimento dura cerca de 12 a 14 dias. O ovócito, então, amadurece e rompe o folículo, estrutura parecida a uma vesícula ou a uma minúscula bolha na superfície do ovário. Esse fenômeno chama-se ovulação e acontece muito próximo às franjas da tuba uterina.
Quando acontece a ovulação, o ovócito sai. O folículo maduro que restou dele será chamado corpo lúteo. Inicialmente fica um hematoma, um coágulo central dentro dele, em volta as células foliculares e da teca. As células da teca e as células foliculares vão exercer influência em um hormônio que é o LH (hormônio luteinizante). Esse hormônio vai luteinizar essas células e as células foliculares agora serão chamadas de células granulosa luteínicas. As células da teca serão chamadas células tecoluteinicas. As células granulosas luteínicas crescem tanto, que o hematoma do corpo lúteo ou corpo vermelho irá desaparecer. O corpo lúteo tem um grande aumento, as células se enchem de grãos de luteína. As células ficam então granuladas. O corpo lúteo vai existir até um determinado momento. A luteína aparece em função do hormônio luteinizante. Se não houver gravidez, esse hormônio para de ser produzido pela hipófise.
 
 
 
Tâmara Mellany
 
 

Testículos
 
O testículo é a gônada sexual masculina sexuada produz as células de fecundação chamadas de espermatozoides (os gametas masculinos).
Os testículos são suspensos pelos cordões espermáticos formados por vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, músculos cremaster, epidídimo e canal deferentes.

 
Durante a puberdade, os testículos crescem para dar início à espermatogênese. O seu tamanho depende da produção de esperma (quantidade de espermatogênese sendo feita nos testículos), fluido intersticial e produção de fluido das células de Sertoli.
Após a puberdade, o volume dos testículos pode ser aumentado em até 500% se comparado com o tamanho antes da puberdade.
A função dos testículos à semelhança dos ovários (nas mulheres) é a produção das células responsáveis pela fecundação, os espermatozoides, além da produção de esperma os testículos são também os principais responsáveis pela produção de hormonas masculinas, de onde se destaca a testosterona. Estas controlam o desenvolvimento de algumas características do homem de onde se destacam, o crescimento dos pelos, bem como a voz, barba, largura dos ossos ou o desenvolvimento muscular.
 
Assim como os ovários (aos quais os testículos são homólogos), os testículos são componentes do sistema reprodutor (sendo gônadas) e do sistema endócrino (sendo glândulas endócrinas). As funções dos testículos são as seguintes:
 
  • Produção de espermatozoides.
 
  • Produção de hormônios sexuais masculinos, dos quais a testosterona é bem conhecido.
Ambas as funções dos testículos, formação de espermatozoides e função endócrina, estão sob o controle de hormônios gonadotróficos produzidos pela pituitária anterior:
  • Hormônio luteinizante (LH).
 
  • Hormônio folículo-estimulante (FSH).
 
Tâmara Mellany


 

 
 

Glândula Tireóide 
 
A glândula tireóide possui tom vermelho-acastanhado, cerca de 25g e é altamente vascularizada. Está localizada na região ântero-inferior do pescoço, ântero-lateralmente à traquéia e logo abaixo da laringe, no nível entre a quinta vértebra cervical e a primeira vértebra torácica. A tireóide possui dois lobos (direito e esquerdo) que são conectados entre si por uma parte central denominada istmo da glândula tireóide. Cada lobo possui aproximadamente 5cm de comprimento. A glândula está envolvida por uma cápsula de tecido conjuntivo e contém dois tipos de células: as células foliculares, localizadas nos folículos tereoideanos, e as células parafoliculares, localizadas entre os folículos.
 
Folículo Tireoideano: a glândula tireóidea é composta por muitas unidades secretoras chamadas folículos. As células foliculares secretam e armazenam dois hormônios tireoideanos:
 
  • Triodotironina (T3)
 
  • Tetraiodotironina (T4 ou tiroxina)
 
 
Dos dois hormônios tireóideos, a T3 é provavelmente o estimulador principal do ritmo metabólico da célula, com ação muito poderosa e imediata, enquanto a T4 é poderosa, porém menos rápida. As glândulas parafoliculares, secretam o seguinte hormônio:
 
  • Calcitonina, que regula o metabolismo de cálcio, principalmente suprindo a reabsorção óssea.
 
Thais de Oliveira